Um dia, quando a ternura for a única regra da manhã, acordarei entre os teus braços. A tua pele será talvez demasiado bela e a luz compreenderá a impossível compreensão do amor. Um dia, quando a chuva secar na memória, quando o Inverno for tão distante, quando o frio responder devagar como a voz arrastada de um velho, estarei contigo e cantarão pássaros no parapeito da nossa janela. Sim, cantarão pássaros, haverá flores, mas nada disso será culpa minha, porque eu acordarei nos teus braços e não direi nem uma palavra, nem o princípio de uma palavra, para não estragar a perfeição da felicidade.
E os festejos deste mês foram em redor de duas boas refeições: o almoço (rolo de carne recheado com batatas assadas, arroz e gelatina) e o jantar num pub aqui pertinho de casa: Curtains Up, que tem a singular característica de ter um teatro (Barons Court Theatre) de 60 lugares dentro das suas instalações (na cave).
Hoje fui ao Victoria and Albert Museum. Quando se entra, há sempre um funcionário que espreita para dentro das carteiras, mochilas, sacos, etc, para ver se não se levam armas e semelhantes para o museu e é habitual enquanto aponta com a lanterna para dentro da carteira perguntar se lá temos algum desses objectos. Ao chegar ao pé do funcionário, ele diz-me: "Aren´t you happy today?" E eu só pensei mais uma vez houve uma falha de comunicação, porque acho q ele acabou de me perguntar se não estou feliz... (nesta terra é cada um por si e muitas vezes nem bom dia se diz) e olhei para o senhor com um olhar indagador e ele diz: "Are you unhappy? A smile!" E então eu sorri :) e ele também sorriu e vim embora a pensar que é nas pequeninas coisas que reside a felicidade. Momentos antes de entrar no museu tinha estado a pensar que hoje era um dia bom: encontrei 2 moedas de 5 pences na rua (em locais distintos). E sorri :)
Vou lançar um desafio aos meus mais de 50 leitores diários (média): Qual o local (monumento, parque, museu, etc) de Londres que seria imprescindível não visitar?
Andava a navegar na net a tentar arranjar qualquer assunto interessante para o post de hoje, quando fui dar aqui, e fiquei a saber que foi no dia de hoje há 27 anos que o noivado entre o príncipe Carlos e Diana Spencer foi anunciado. Aposto que se qualquer um deles soubesse na altura o que iria acontecer, provavelmente as vidas deles seriam diferentes. Foi este casamento que despertou o mundo para os contos de fadas imperfeitos. Será que existem contos de fadas? Ou serão apenas fruto do imaginário? Aceitam-se comentários sobre o assunto!
(imagem retirada de aqui) Ontem foi dia de regresso. Cheguei ao aeroporto com mais de 1 hora e meia de antecedência e ao fazer check in perguntei se ainda poderia optar por uma refeição vegetariana (por se tratar de uma 6ª feira de Quaresma não queria comer uma sandes de carne). O funcionário da TAP começou por dizer que os pedidos especiais deviam ser efectuados com pelo menos 24 horas de antecedência ou no momento da reserva e eu lá ia explicando que não me tinha apercebido de que o voo era numa 6ª feira de tempo quaresmal. O sr., simpático, foi falar com os colegas, e lá conseguiu fazer o pedido da refeição vegetariana. Após os controlos fui para a porta 11 esperar pela hora do embarque. Mal anunciaram que o embarque tinha começado, formou-se uma fila enorme. Eu fiquei sentadinha a ler os blogs que tinha descarregado para o meu mac. Aquela gente preferiu estar de pé, a stressar, numa fila, enquanto poderiam fazer como eu, esperar mais um pouco, até porque os lugares são marcados e ao entrar a maior parte das pessoas simultanemanete no avião, teriam de ficar à espera que os outros passageiros encontrem o lugar que lhes corresponde, tirem os casacos e os coloquem nas bagageiras e só depois se sentem, permitindo a passagem das outras pessoas pelo corredor do avião. Cerca de 30 minutos após a descolagem do avião, começaram a servir as refeições. Fiquei curiosa para ver qual seria a minha refeição. Quando chegou a minha vez de ser servida, peguei na sandes e fiquei pelo menos 3 minutos a olhar para a embalagem: era minúscula! Passada a surpresa inicial e o pensamento de que iria ficar com fome, abri a embalagem e qual não é a minha surpresa quando vejo que o conteúdo das sandes eram 3 meias rodelas de tomate e 3 rodelas de pepino! Pois é, vocês que me conhecem tão bem, sabem que eu não aprecio mesmo nadinha pepino. Fiquei na duvida sobre o que fazer. Mas como acredito que a Quaresma é um tempo de sacríficios, então o meu de ontem seria comer a sandes com o pepino, e assim foi! Nos lugares da minha frente iam 2 executivos britânicos que já deviam ter bebido qualquer coisinha com alcóol antes do embarque, dado o estado de animação que reinava entre eles. Pareciam uns autênticos latinos em relação ao volume das conversas deles. Mas o que mais me indignou foi depois da refeição terem pedido cerveja, e esta lhes ter sido fornecida, mas mais! Deram-lhes aperitivos! Convém referir que aquela era a classe económica e não a executiva. Eu que tinha comido uma sandes vegetariana minúscula, ainda pensei em também pedir aperitivos, mas depois lembrei-me da Quaresma e resolvi fazer mais um pequenino sacrifício. Quando já estava perto a hora em que deveriamos aterrar, o comandante informou que iríamos dar uma passeio por cima de Londres para fazer tempo, por causa do intenso tráfego aéreo. O atraso até acabou por ser bom: vi a O2 Arena, Canary Wharf, Saint Paul´s Cathedral, a London Eye, o Big Ben, o Hyde Park e o Stamford Bridge. Acabamos por aterrar ainda dentro do horário previsto e depois tudo se processou rapidamente até que chegou a altura de esperar pelas malas. Demoraram mais de 28 minutos a anunciaram qual seria a passadeira onde as malas saíriam e quando finalmente divulgaram essa informação, ficamos imenso tempo à espera das malas (ainda hei-de escrever um post sobre o comportamento das pessoas quando esperam pelas malas nos aeroportos).
O Parque da Lavandeira é o parque da cidade de Vila Nova de Gaia e fica perto aqui de casa. Quando o tempo está bom, vamos lá dar uns passeios. Ontem esteve um dia fabuloso, primaveril e bem quente, tal como hoje. Ainda estamos em Fevereiro e hoje apenas vesti uma camisa e um casaco de algodão, por este andar em Agosto vão ser necessárias umas galochas e uns impermeáveis!
A máquina de fazer pão cá de casa já não funcionava há bastante tempo. Hoje resolvi fazer pão de centeio com sementes de sésamo e de girassol. Aqui fica a receita:
Ingredientes: 450 ml de àgua morna 2 colheres de chá de sal fino 3 colheres de sopa de azeite 300 gr de farinha de centeio 500 gr de farinha de trigo (tipo 55) 1/2 pacote de fermipan
Colocar os ingredientes na máquina do pão pela ordem da receita. Colocar no programa de pão normal. Quando a máquina apitar, ou seja, no final da 1ª parte do programa, adicionar uma saqueta de sementes de sémamo e outra de sementes de girassol (não sei as quantidades, eram umas saquetas que comprei no Tesco).
Para quem gosta de gatos como eu, estes foram um autêntico regalo! Além de serem meiguinhos, são exímios caçadores. Até parece que posaram para as fotografias!
Hoje fui passear e o almoço foi um piquenique com direito a sardinhas, chouriça e costeletas assadas. A grelha foi improvisada com paus e arame. Soube mmuito bem. O tempo também ajudou.
Depois de ontem ter ido a 2 supermercados conclui que, apesar de a Libra ser mais forte do que o Euro, a maior parte dos artigos básicos são mais baratos em terras de Sua Majestade. Cá a vida custa mais dinheiro e os salários são mais baixos. Desde que o Euro entrou em circulação que os preços subiram à custa dos arredondamentos. Os artigos baratinhos passaram a custar 1 Euro. Em Londres, uma embalagem de Halls, custa de 22 pence, ou seja, cerca de 30 cêntimos; um KitKat custa 30 pence, cerca de 40 cêntimos; são só uns exemplos...
Depois de ter tido a experiência de ter de passar 2 noites em aeroportos que servem a capital britânica, posso fazer a comparação entre ambos. Já descrevi as noites que passei em Stansted e em Heathrow. O aeroporto de Stansted tem um único terminal o que lhe dá um ar maior, mas o de Heathrow está dividido em 5 terminais, por isso cada terminal dá a sensação de ser pequeno. Stansted tem os tectos altos, as àreas do check in são maiores e largas e devido às estruturas metálicas faz-me lembrar o aeroporto Sá Carneiro. O chão é todo em mosaico, tem um aspecto limpinho, tem lojas abertas 24 horas por dia e os wc têm um tamanho razoável, principalmente para quem anda com uma mala grande. Durante a noite que lá passei, havia muita mais gente a lá pernoitar, mas creio que tal se deve a ser um único terminal e a ser o aeroporto mais longe de do centro de Londres. Notei que havia poucos lugares onde estar, e que se alguém saía do lugar que ocupava este era rapidamente ocupado. Só vi um lugar com fichas eléctricas e esteve sempre ocupado, o que é uma chatica para quem leva portáteis. Heathrow é um aeroporto antiquado, a necessitar de uma renovação urgente. Transmite uma sensação de de claustrofobia nas horas de nromal funcionamento. Tem os tectos baixo e zonas de check in pequenas e estreitas. Os wc são pequenos, estreitos, pouco funcionais para um aeroporto em que as pessoas andam com malas...., além disso não tinha secadores das mãos, mas toalhas de tecido (pouco higiénico) nem torneiras de poupança de àgua. Enquanto andei à procura de um lugar onde ficar, encontrei vários sítios que tinham fichas eléctricas. A única loja que vi aberta durante toda a noite, foi o Costa. A maior vantagem de Heathrow é a sua localização e ter ligação por metro. Enquanto que para Stansted tenho de apanhar o metro e depois ir de autocarro (cerca de 1 hora e 15 minutos) ou de comboio (45 minutos) e consequentemente pagar bastante, para Heathrow apenas apanha o metro (45 minutos). Custou-me menos passar a noite em Heathrow do que em Stansted, pois a viagem para lá foi menos cansativa e pude usufruir a 100 % do meu MacBook, sem receio de ficar sem bateria ou sem o meu lugar, no caso de decidir ir esticar as pernas.
São 00:55, estou sentada desconfortavelmente num banco na hotspot da T Mobile, pois aqui há uma ficha eléctrica onde liguei o meu Apple. Cheguei há cerca de 1 hora, passei por uma balança e pesei a mala: 16 kg! Só de pensar nas coisas que não trouxe por pensar que já tinha ultrapassado o limite... Subi para a zona do embarque e vi logo um lugar excelente: um banco sem braço no meio, ou seja, um local onde me esticar, mas azar o meu: 3 brasileiros na conversa (só ouvi que uma das miúdas tinha 18 anos e já era muita viajada, nem precisei de ouvir mais). Encontrei este lugar, liguei o computador à corrente e estive a ler os meus blogs de leitura diária que tinha descarregado em casa. Atrás de mim está um gupo de espanhois, que como bons latinos que são, exprimem-se em bom som. Aqui os empregados das limpezas já não são tugas (como em Stansted), mas indianos. Andam a aspirar o tecto (esta é uma completa novidade para mim que nunca tinha visto nada semelhante). Neste momento estão a passar 2 polícias pelas minhas costas. Este post parece que vai ser muito interessante e comprido. Só espero pelas 4:40, altura em que finalmente vou poder despachar a mala e ir para a zona do duty free.Vou ouvir o meu querido ipod e jogar Zuma. 01:16 Afinal os polícias que passaram há pouco por aqui, foram ter com os coleguinhas ao Costa, contei 6 polícias. Em Stansted não vi um único policia durante toda a noite que lá passei e aqui já vi 6, deve ser proporcional ao tamanho do aeroporto!Estou a ouvir a minha playlist com as músicas que marcaram a minha adolescência (Cláudia: lembrei-me de ti pois foste tu que me deste a conhecer os Blind Melon ;) ). E a jogar Zuma! 01:27 Acabaram de anunciar que vai haver uma simulação de incêndio que demorará 1 minuto e que a evacuação não será necessária. 1 minuto para uma simulação de incêndio? Esta gente definitivamente que não regula muito bem ou serei eu que a esta hora estou a ficar demsiado picuinhas? Vou continuar a jogar Zuma! 02:06 Voltaram a anunciar o teste de incêndio, mas desta vez vai durar 2 minutos! E assim conseguiram acordar mais de metade do pessoal...Chegou companhia... um membro do sexo masculino que aparente ter entre 25-35 anos sentou-se no outro hotspot. Também tem um MacBook, mas o meu melhor é melhor!Vou voltar ao meu joguinho... 02:39 Ouvi finalmente o alarme de incêndio! Sinceramente, no dia em que houver um incêndio, se for com o mesmo volume, o pessoal fica todo frito antes que se aperceba que há um incêndio (parece um berbequim)! Esperemos que o volume tenho sido reduzido devido ao horário...Já só faltam 2 horas para abrir o check in! 02:55 Estou com os auscultadores nos ouvidos a ouvir música e mesmo assim consigo ouvir gente a ressonar! 03:04 Acreditam que ainda estão a aspirar o tecto? 03:34 Acabei de jogar Zuma. 03:40 Já só falta uma hora para abrir o check in04:10Acabei de ver o final do filme 300 que já tinha começado a ver há umas semanas. Ainda tenho mais 4 filmes no computador para ver, 2 revistas e 1 livro. De certeza que não vou ficar entediada até à hora do voo. 04:27 Hora de ir procurar uma casa de banho e ir até ao check in. 04:40 Fui para a fila do check in. Fila enorme por causa do voo das 06:00 para Lisboa. 05:20 Ainda na fila do check in. O voo para Lisboa foi atrasado 1 hora. Estão 3 empregadas da TAP a fazer o check in e pelo menos 40 pessoas na fila. Estão bastantes brasileiros com imensas malas, que mais tarde irão seguir para o Brasil a partir de Portugal. Que seca! 05:40 Ainda na fila. Como o voo de Lisboa foi atrasado, cada vez que aparece alguém a fazer o check in para lá, a funcionária da TAP tem de sair do balcão do check in para emitir um novo bilhete no balcão da TAP. Demoram tanto que já equacionei se não teriam ido tomar o pequeno almoço e fumar um cigarrinho lá fora... 06:23 Já estou dentro do avião, vai quase vazio. Estou exausta.
(link de onde tirei a imagem) Há pessoas viciadas em drogas, tabaco, em roupas, bebida, chocolates, em roer as unhas, em café, mas em ... panquecas?? É preciso ser-se mesmo original!
Desde sempre fui alertada para os perigos da internet: conhecer pessoas de má índole, a divulgação de dados, os chats, o phishing, etc. Sempre fui bastante cuidadosa. Nas chamadas redes sociais (hi5, facebook, myspace, etc), no momento da minha inscrição, os cuidados sempre foram alguns e a divulgação de dados e fotografias minhas sempre foram cuidadosamente ponderados. Até que ... inicei este blog, no princípio a vontade de manter a privacidade manteve-se, mas aos poucos foi-se instalando um maior à vontade e comecei-me a desleixar um pouco. O facto de estar longe e de querer partilhar com a família e amigos as minhas novas vivências também não ajudou... Depois de ler, na semana passada, um artigo no P2 do Público, reflecti e resolvi mudar, por isso todas as fotografias mais pessoais que tinha aqui no blog e num certo fórum de casamentos, foram apagadas. No artigo do P2 era referido que "O Facebook, que ainda cresce em Portugal, está a experimentar o fim nos EUA por causa de uma onda de utilizadores que estão a apagar os seus próprios perfis. Nas suas previsões para 2008, o especialista em tecnologia da BBC online diz que os hi-tech criminals se vão concentrar nas redes sociais por aí as pessoas revelarem sem cuidado pormenores da sua vida privada." Mas foi este parágrafo que me fez repensar na minha actividade de internauta: "Qualquer coisa que alguém coloque na Net fica lá quase para sempre. Mesmo que a pessoa retire uma informação, outros podem tê-la copiado e assim permanecer online anos a fio", diz Cristina Ponte, docente da Universidade Nova de Lisboa, que desenvolve um projecto com 21 países da União Europeia, entre os quais Portugal, sobre o uso, pelas crianças, da Net, telemóvel e outras tecnologias. "Todo o material posto na Net é anexado ao seu curriculum e, sempre que for a uma entrevista para emprego, o primeiro passo da entidade patronal será escrever o seu nome e ir ao Google." Não considero que sejam só malefícios, mas mais vale prevenir do que remediar!
Esta música transporta-me sempre ao ano de 1989, ano em que terminei a primária. Quando a ouço lembro-me do passeio escolar e de irmos no autocarro a cantar esta pérola da música portuguesa!
Os MBT (Masai Barefoot Technology) são sapatos desenvolvidos depois de um estudo profundo sobre a tribo Masai. Esta tribo nómada africana é conhecida pela sua excelente postura e por não terem poblemas de coluna, joelhos ou ligamentos. O seu criador, Karl Muller, um engenheiro suíço passou seis anos a desenhar este produto com o objectivo de aliviar suas dores nas costas, nos joelhos e no tendão de Aquiles, descobriu que faz bem ao corpo caminhar num terreno irregular. O sapato activa músculos internos do pé que a maioria das pessoas não utiliza como deve. A falta de uso desses músculos acaba por se repercutir em todo o corpo, já que são adoptadas más posturas que com o tempo produzem dor nas articulações e inclusivé outros problemas mais sérios. A composição destes sapatos obriga o seu utilizador a apoiar o pé numa parte do calcanhar diferente da habitual e, portanto, a caminhar de outra maneira. Esta outra forma é, segundo os fabricantes, a dos Masai, cujos membros são conhecidos por correr grandes distâncias na savana do Quênia e da Tanzânia sem se cansar e, o que é mais importante para os consumidores americanos, sem desenvolver celulites (finalmente lembraram-se das mulheres!). A sola do sapato é fabricada com quatro camadas, cada uma necessária para criar a eficácia do sapato. A primeira camada é uma camada de fibra de vidro que garante um movimento natural evolutivo para todo o pé, desde o calcanhar à ponta dos pés. A 2ª camada é mais espessa que a 1ª e é a que cria a sensação de caminhar sobre uma superfície macia e desigual, um pouco como caminhar sobre a areia. Mantém activos os músculos não utilizados quando se caminha com sapatos normais. De seguida vem a camada que sé uma secção colocada sob o calcanhar, fazendo com que a sola dos pés realmente afunde numa superfície macia. A última camada protege as outras e é concebida para tornar mais fácil a caminhada em todos os locais e condições meteorológicas.
Conseguem adivinhar quem recebeu de presente os sapatos que estão na fotografia?
Ontem fui conhecer Londres a partir de uma nova perspectiva: as viagens turísticas em autocarro com circuitos pré-definidos. A empresa escolhida foi a The Original Tour, mas depressa nos apercebemos de ter feito a escolha errada. Além de a The Big Bus Company ter explicações dos locais em português, tinha autocarros sempre a passar e os seus autocarros tinham a parte superior com uma maior zona protegida (aliás, porque hão-de ser os autocarros descobertos nesta terra com o tempinho cinzento e fresco que tem?). Supostamente os autocarros seriam a cada 10 minutos, esperamos seguramente mais de 30 minutos pelo bus. Apesar de nos terem oferecido auscultadores, o som das explicações era muito fraco e baixo para se conseguir acompanhar o percurso. É óbvio que o vento também não ajudou.O percurso inicialmente escolhido abrangia as principais atracções turísticas, mas o tempo que demorou foi demasiado e os autocarros da outra empresa pareciam que tinham asas comparativamente aos nossos. Para quem não tem muito tempo e quer conhecer um pouco os principais pontos turísticos de Londres, estas viagens são sempre uma boa opção. Mas para quem tem mais tempo, compensa comprar um bilhete diário de metro ou autocarro público, além de ser mais barato, não se tem de estar condicionado às paragens e circuitos destas empresas. Se pudesse voltar atrás, não teríamos escolhido a empresa que escolhemos!
O jantar de ontem foi uma invenção minha. Tinha comprado massa (não é massa folhada, mas é o que eles cá utilizam para fazer tartes: shortcut pastry) e a minha mãe tinha-me enviado há pouco tempo um grande fornecimento de bacalhau. A vontade de fazer uma tarte já era alguma, por isso fui à net pesquisar receitas de tarte de bacalhau, mas não encontrei nenhuma que me satisfizesse a 100%, por isso resolvi inovar (para variar!) esta receita. As fotografias foram tiradas antes e depois de a tarte ter ido ao forno.
Ingredientes:
1 massa de tarte bacalhau (faço sempre a olho...) 1 alho francês 1 cebola 1 colher de sopa de azeite 20 a 30 azeitonas sem caroço sal q. b. pimenta moída na altura q. b. coentros picados q. b. salsa aos pedacinhos q. b. molho béchamel
Preparação:
Cozer o bacalhau, deixar arrefecer e depois desfiá-lo. Aproveitar a àgua do bacalhau para saltear o alho francês e a cebola cortados em rodelas de tamanho médio, com o azeite. Juntar o bacalhau e mexer bem. Fazer o molho béchamel. Deitar os temperos no molho béchamel juntamente com a salsa e os coentros. Envolver o molho béchamel com a mistura do bacalhau e legumes. Juntar mesmo no final as azeitonas cortadas às rodelas. Colocar a mistura na massa que já estava numa forma (cá serve uma de bolo, pois de tarte ainda não há! nem saca rolhas...) e vai ao forno até a massa estar cozida (cerca de 30 minutos).
P. S. Inicialmente a receita também iria levar cogumelos frescos, mas a verdade é que me esqueci completamente deles.
Hoje é a chamada 3ª feira gorda, dia em que se cometem excessos antes da penitência quaresmal. Se em Portugal é o dia do cozido à portuguesa, cá é o pancake day, o dia das panquecas! E como em Inglaterra sê inglês, fui procurar uma receita e fiz! Adoro panquecas, no México eram o meu pequeno almoço, acabadinhas de fazer. Aqui fica:
Ingredientes:
300 g de farinha 1 colher de sobremesa de fermento em pó 3 colheres de sopa de açúcar 2 ovos 1 chávena de leite (2 dl) 60 gr de manteiga
Preparação:
Misturar a farinha com o fermento, o açúcar e uma pitada de sal. Desfazer os ovos com um garfo e misturar-lhes o leite e a manteiga. Juntar à outra mistura e mexer com uma vara de arames até obter uma massa lisa. Deite um pouco de manteiga ou óleo numa frigideira e levar ao lume a aquecer. Quando estiver quente, deitar a massa com uma concha de sopa na frigideira, rodar de modo a que a massa cubra o fundo e voltar a panqueca passado cerca de 1 minuto. Deixar cozer do outro lado e já está! Servir ainda quentes com mel, nutella, gelado, geleia, compota ou xarope de milho.
Desde Março do ano passado que nunca consigo efectuar a reserva de viagens através do site da TAP. Aparece sempre o erro irritante que podem ver a vermelho no screenshot. Isto significa sempre várias coisas: que não consigo comprar imediatamente a viagem e que tenho de ir a Pimlico, ao balcão de vendas da TAP, cá em Londres. Fico bastante aborrecida sempre que isto sucede, pois implica que eu tenho de dispender do meu tempo e paciência e gastar em dinheiro em transportes para ir até lá, reclamar sobre a manutenção do site e ainda ter de levar este screenshot impresso para que (quase por favor) não me cobrem 10 libras por efectuar a compra no balcão e não online! Enfim, é o país pequenino que temos. P. S. Conseguem adivinhar a que parte de Londres vou amanhã e o que vou lá fazer?
Hoje foi um dia de passeio. O dia esteve muito bom, tirando o frio! Comecei o passeio por Trafalgar Square, segui por Whitehall, passando os olhos por Downing Street até Westminter. Em Westminster vi as Houses of Parliament, a London Eye, a Westminster Abbey. Depois fui apé pela beira rio até à Tate Britain. Isto tudo sem tirar uma única fotografia! Não é que num dia tão preenchido e com um bocadinho de sol, deixei a máquina fotográfica em casa? Enfim... a não repetir de certeza!
Há uns dias vi uma receita num dos blogs que costumo visitar que me despertou a atenção (não divulgo qual o blog pois é privado). Hoje foi o nosso almoço. Fica a minha receita, para variar não segui à risca às instruções!
Ingredientes: 1 filete de salmão 1 alho francês 1 cebola 1/2 pimento vermelho 3 tomates médios 1 raminho de salsa 1 dente de alho pimenta q. b. sal q. b. azeite farfalle
Preparação: Numa frigideira grande grelhar o salmão com um fio de azeite. Reservar. Na mesma frigideira, aproveitando a gordura do peixe, colocar mais azeite, o alho e o alho francês e a cebola cortados às rodelas. Deixar refogar e juntar o pimento. Cozer a massa com algum sal. Desfazer o salmão em pedacinhos (depois de arrefecer). Mexer de vez em quando cerca de 10 minutos, se for necessário juntar um pouco de água. Juntar tomate cortado aos pedaços. Deixar refogar tudo. Quando o molho estiver bem apurado juntar o salmão e temperar com a salsa picada, o sal e pimenta. Juntar o farfalle já cozido e escorrido. Servir!
P.S. Na receita que vi no outro blog, também se colocava uma courgette cortada aos pedaços na mesma altura dos pimentos. Também se sugeria a utilização de um copo de vinho branco (ainda não temos saca rolhas!)
Ontem estive a ver uma programa de televisão sobre os tempos do liceu. As recordações dos participantes no programa eram bem diferentes de toda a minha vivência durante esse período, mas houve um que falou em berlindes. Os berlindes fizeram parte das minhas brincadeiras diárias durante a primária. Eu adorava berlindes, em especialmente as suas cores. Gostava mais de os ter do que jogar com eles. Eram tempos despreocupados, repletos de imaginação e sonhos.
Parece que existe uma tabela de origem chinesa que prediz o sexo dos futuros filhos. Aparentemente e Segundo a lenda, esta tabela foi enterrada na tumba de uma família real chinesa, há mais de 700 anos, e que de acordo com o Instituto de Ciência de Pequim, se é bem usada, tem uma probabilidade de acerto de 99% dos casos. Nota:Se nasceu em qualquer mês, excepto Janeiro e Fevereiro, a idade lunar é a sua idade actual mais 1. Não garanto a precisão desta tabela.
