(imagem retirada da net)
O meu cliente oficioso de hoje demorou bastante a concordar na substituição de uma pena de multa de € 975,00 por prestação de trabalho a favor da comunidade. Dizia ele que estava desempregado e que tinha de tomar conta do filho de 8 anos (só o levava e ia buscar à escola). Após alguma persistência da juíza e minha, acabou por concordar que eu requeresse a substituição.
Já vi um arguido, quando foi condenado em prestação de trabalho a favor da comunidade, a perguntar ao juiz quando tinha direito a férias...
Uma colega conseguiu a desistência de queixa mediante o pagamento do valor dos jogos de PSP3 furtados, que tinham sido confiscados no dia do furto. O oficioso perguntou à colega qual era o dia em que ele iria buscar os ditos jogos...
O meu 1º oficioso, na altura com 18 anos recém feitos, disse-me que percebia mais de Direito Penal do que eu. Não duvidei nem um bocadinho, mas noutra perspectiva da Lei. Bastava ver o certificado de registo criminal dele e ouvi-lo a contar as aventuras durante os internamentos nos institutos de correcção.
Como estas há muitas histórias semelhantes, mas que demonstram o real país que temos.
Também há o reverso destas situações e, felizmente, tenho acompanhado alguns desses casos. Por vezes, o sistema funciona e quem teria todas as probabilidades de continuar por caminhos escusos, consegue-se reabilitar.
O meu cliente oficioso de hoje demorou bastante a concordar na substituição de uma pena de multa de € 975,00 por prestação de trabalho a favor da comunidade. Dizia ele que estava desempregado e que tinha de tomar conta do filho de 8 anos (só o levava e ia buscar à escola). Após alguma persistência da juíza e minha, acabou por concordar que eu requeresse a substituição.
Já vi um arguido, quando foi condenado em prestação de trabalho a favor da comunidade, a perguntar ao juiz quando tinha direito a férias...
Uma colega conseguiu a desistência de queixa mediante o pagamento do valor dos jogos de PSP3 furtados, que tinham sido confiscados no dia do furto. O oficioso perguntou à colega qual era o dia em que ele iria buscar os ditos jogos...
O meu 1º oficioso, na altura com 18 anos recém feitos, disse-me que percebia mais de Direito Penal do que eu. Não duvidei nem um bocadinho, mas noutra perspectiva da Lei. Bastava ver o certificado de registo criminal dele e ouvi-lo a contar as aventuras durante os internamentos nos institutos de correcção.
Como estas há muitas histórias semelhantes, mas que demonstram o real país que temos.
Também há o reverso destas situações e, felizmente, tenho acompanhado alguns desses casos. Por vezes, o sistema funciona e quem teria todas as probabilidades de continuar por caminhos escusos, consegue-se reabilitar.
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