Desde sempre tive amigas chegadas, umas mais que outras, poucas, mas sempre verdadeiras.
Mas tive uma amizade que me marcou mais do que as outras. Nasceu e cresceu ao ritmo de um percurso académico nem sempre rápido e terminou já na fase do nosso estágio profissional. Não terminou da melhor forma, foi interrompida inexplicável e abruptamente e não por vontade de qualquer uma das partes. Foi a amizade mais sincera, unida, verdadeira e profunda do que qualquer outra que tive até agora. A sintonia que tinhamos alcançado era perfeita. Cresci muito, lamento não me ter dado mais. Com esta separação forçada aprendi que se deve dizer o quanto as pessoas significam para nós, apesar de elas o saberem, é sempre gratificante ouvirem-no enquanto podem.
Restam as recordações e a saudade. Há certos dias em que a ausência é mais sentida, dia 28 será mais um deles. A juntar a 19 de Janeiro, 4 de Março, 20 de Maio, 27 de Setembro e todos os outros que marcaram uma época partilhada.
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