sexta-feira, 29 de julho de 2011

Pão com bacon

Ingredientes:


700 gr de farinha

1 copo de àgua morna

25 gr de fermento de padeiro

sal q.b.

100 gr de bacon partido aos pedaços



Preparação:



Desfazer o fermento na àgua morna.

Juntar todos os ingredientes num tupperware. Amassar até a massa tender. Se necessário, juntar mais farinha. Tapar a caixa plástica e deixar levedar pelo menos 2 horas.

Esticar a massa e deitar o bacon por cima. Enrolar a massa e colocá-la num tabuleiro e vai cozer ao forno.

Sugestão: guardar esta massa no frigorífico e utilizá-la para fazer mais pães ou bases de pizza. Depois de retirá-la do frigorífico, deixar repousar à temperatura ambiente pelo menos 30 minutos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Temperatura

Diz que lá fora estão 31º, mas estou de casaco vestido e com as pernas geladas (é o que dá querer vestir-me de acordo com a temperatura exterior).
Na minha sala está um frio siberiano. Sempre que saio daqui, no regresso, sinto uma onda fria na minha direcção...
Afinal o Ar cool ainda não chegou cá.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Mais um momento desconcertante...

...proporcionado quando me perguntaram:




"também tem o google no seu computador?"

terça-feira, 26 de julho de 2011

Filhos





Dizem que a partir dos 30 anos, o relógio biológico das mulheres começa a dar horas e, consequentemente, a vontade de ser mãe aumenta. Comigo aconteceu o contrário, talvez pela experiência amorosa que tive.
As minhas amigas já estão na fase de ser mães. Neste momento, tenho contacto com vários bebés. Há uns anos atrás, isso seria motivo para ficar com uma imensa vontade de viver uma gravidez, ser mãe em toda a sua plenitude.
Um dia quero ser mãe, mas não tão cedo. Quero aproveitar o que de melhor a vida tem, sem ter de prescindir da minha autonomia, da minha vida, sem estar sujeita aos horários e vontades de alguém que dependerá de mim em toda a sua essência. Não me sinto pronta a abdicar de mim, da vida que tenho, das saídas, de pensar/falar sobre assuntos não pueris.
No entanto, não deixo de ficar apreensiva quando me recordo que dentro de 3 anos, a gravidez será considerada de risco. Sei que serei uma boa mãe (sem qualquer presunção), mas no momento certo.Por enquanto, não existe qualquer instinto maternal e o que pouco que resta vai sendo alimentado com as crianças que me rodeiam.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amor próprio

Quando um homem age como se não gostasse de nós, é porque não gosta mesmo. Não é porque tem traumas, porque está ocupado, porque tem uma vida difícil. É mesmo porque não gosta de nós.


Há certos textos que se lêem e nos fazem reflectir. Este texto podia ter sido escrito por mim, baseado na minha experiência de vida.

Muitas vezes desculpei, perante mim, certas atitudes. Branqueei situações, perdoei acções e omissões, inocentei palavras mal proferidas e no final a conclusão foi uma só: estava com um homem que, apesar de me olhar nos olhos e dizer que sim, não me amava.

Sou muito mais feliz agora. Sozinha. Só, mas de bem com a vida.

Passei por uma fase de namoro comigo mesma e o meu amor próprio aumentou e consolidou-se. Sou feliz e é o que importa.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Comentários femininos

Leio certos comentários a posts que mais parecem convites para algo mais. Em 99% dos casos são comentários femininos em blogues masculinos.


Dá ideia que por se identificarem com o post, com a forma de escrita, de pensar, de agir do autor, que este irá entrar em contacto com a comentadora e que irão ser felizes para sempre como nos contos de fadas.


Pode-se até gostar de forma de escrita, ter a mesma linha de pensamento, acreditar nos mesmos valores, etc, mas não é necessário entrar em pormenores, deixar dicas, etc. Então se o autor do blogue assumir que está disponível...


Tenho a consciência que o facto de se estar escondida atrás de um nick e de não se enfrentar directamente o elemento masculino, dá mais sensação de liberdade e até de impunidade. O que parecem esquecer-se é que há mais pessoas a lerem os comentários, a irem espreitar os perfis, os blogues, a descobrir quem são essas comentadoras atrevidas. Há que ter cuidado. A net é apenas mais uma parte da vidinha quotidiana.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pudim de cuajada com doce de abóbora




Ingredientes:
Pudim:
2 pacotes de cuajada
1 litro de leite meio gordo

150 gr. de açucar

Doce de abóbora:
abóbora

o mesmo peso da abóbora em açucar
amêndoas em lascas q.b.

Preparação:
Pudim:
Levar o leite, o açucar e cuajada ao lume até engrossar. Verter para uma forma previamente passada por água fria. Levar ao frigorífico até solidificar.

Doce de abóbora:
O doce de abóbora é muito simples de fazer: pesar a quantidade de abóbora cortada em cubos. Deitar a abóbora numa panela. Deitar o mesmo peso de açucar na panela. Deixar cozer bem. Se necessário, utilizar a varinha mágica. Deixar o açucar atingir o ponto e juntar amêndoas em lascas.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

Relacionamentos da net

Hoje conheci pessoalmente esta blogger, mais conhecida como Diabba, com quem me cruzei há mais de 4 anos na internet.
Sintonia imediata e completa ou não fossemos gajas do Norte, com amigos em comum, advogadas e a viver no mesmo concelho! Mais encontros a repetir muito em breve.

Os MacGyvers do amor

O verbo a seguir ao amar devia ser cuidar.Cuidar é a prova de amor mais bonita que se pode prestar (quando o amor presta). Cuidar é isso mesmo, passar da paixão, aos actos. Se quiserem, é o grande teste. Como nos reality shows em que só continua em jogo quem tiver vencido o desafio, no amor só continua a dois quem continuar a cuidar - ou então há ali alguém que está a sofrer muito.Quando nos submetemos ao juramento do amor eterno devíamos selar um pacto! Não de amar para a eternidade, mas de cuidar - porque tenho concluído, quem resiste ao tempo e suas armadilhas, quem resiste a dois, é quem cuida.Cuidar - e por muito que não queira dar a palavra aos católicos (longe de mim dar razão a quem raramente é coerente nos actos com as palavras que repete cegamente) - é permanecer nas horas boas e más, na alegria e na tristeza. Direi até que sendo o cenário actual agreste, acredito que só os bons vão continuar juntos. Não aqueles que se encostam e acomodam. Cuidar é uma coisa que não se disfarça - os que cuidam não são os mesmos capazes de um embuste. Cuidar é de facto ter o coração grande, um coração que não encolhe quando o outro engorda, adoece, ou perde o fôlego.Parece-me que maior parte de nós, hoje em dia, salta da relação antes desta parte do cuidar. Nós vivemos o fogo da paixão (é inigualável), depois permitimo-nos ainda o amor - mas já aqui estranhamos. E depois, já confortados e confortáveis, começamos a desconfiar do que temos. Não só desconfiamos, como muitas vezes desdenhamos! E é nesta altura que saltamos para fora do nosso espaço, viciados que estamos hoje em dia em procurar o novo. Todos nos revemos nesta ideia e, no entanto, todos a rejeitamos.Tudo seria mais simples se, de cada vez que encontrássemos a pessoa certa (ou quase certa), as campainhas soassem ou um alarme luminoso se acendesse. Era bom que não houvesse forma de não percebermos que aquele era o amor das nossas vidas e que nunca (jamais!) o poderíamos deixar escapar, a não ser que quiséssemos. Já agora também era bom que ficasse claro que há pessoas que cultivam o sofrimento, o seu e o dos outros.Cuidar devia ser algo que aprendemos na escola. Como beber leitinho com chocolate da caneca. Como estudar a obra de Camões ou Saramago. Cuidar, amar, devia estar nos livros, a questão é, quem é que tem moral para ensinar o amor? (Se Saramago esperou tanto para conhecer o amor da sua vida?)Eu entristeço quando vejo amores descuidados. Gente que não deu o litro, nem um quarto (!) E no entanto se atira a uma espécie de sofrimento porque a pessoa que julgava amar o abandonou.Estas também são as pessoas que só percebem que amam na ausência. Depois, quando tudo lhes falta (e o tudo passa a ser o outro), armam-se em MacGyvers do amor. Vão, inventam, tentam, quase morrem para salvar o amor que já se perdeu. É tão engraçado! E depois estas pessoas, que nada cuidaram, podem ficar anos numa espécie de luto a chorar pela pessoa que os deixou. Durante o tempo em que o amor estava a ser vivido a dois, nunca fizeram nada para o salvar - salvaguardar. As pessoas não cuidam e depois não podem ser cuidadas. Depois fica um buraco enorme e elas enchem-no a qualquer preço, com saltos mortais, acrobacias várias (e perigosas) que provem ao outro que apesar de não terem estado lá nos últimos anos, agora estão, e agora é que é a sério. (Para o outro, normalmente, é tarde demais...)Cuidar é em vida e agora, no amor vivo e presente. Persigamos o que vivemos, não o que perdemos!Oh God, make me good, but not yet!

por Cidália Dias

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ar cool

Desde 6ª feira, data em que foi anunciada a medida Ar Cool que o local onde trabalho está em alvoroço. Aqui discute-se enérgica e veemente o não uso de gravata. Como não poderia deixar de ser, são contra a medida.



Aqui o dress code é mais ou menos informal (hoje vim trabalhar de jeans), mesmo no departamento onde trabalho, que costuma ser sempre muito formal. A 6ª feira causal é uma instituição por estes lados, excepto em alguns casos. Os mesmos que agora contestam de forma aberta, veemente e muito audível a nova medida. A mudança de mentalidades é algo muito demorado e existem sempre velhos do Restelo a darem a sua opinião negativa sobre as inovações.



Para mim, a nova medida é uma bênção. Como aqui referi, o meu local de trabalho é demasiado frio. Aliás, costumo trazer mais roupa para vestir quando estou a trabalhar. Subir o ar condicionado para os 25º vai ser muito vantajoso para mim. Can´t wait for the moment!



Acreditem que poderia escrever inúmeros posts sobre formas de poupança energética e ambiental neste local, que pagamos todos com os nossos impostos. Sobre isso acrescento: se os trabalhadores tratassem do seu local de trabalho como tratam a sua casa, o Estado pouparia milhares de € por ano.

domingo, 17 de julho de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

domingo, 10 de julho de 2011

Fim-de-semana de passeio











O fim-de-semana de passeio começou no Sábado na feira da ladra, seguimos para a Igreja de São Vicente de Fora, Miradouro e Igreja da Graça e por fim Castelo de São Jorge. A noite terminou no clube Ferroviário.
O Domingo começou tarde, com o céu nublado e a querer alterar os nossos planos. O passeio começou com uma caminhada até ao Panteão Nacional. O S. Pedro lá mudou os humores e permitiu-nos ter o resto do dia de praia na Costa da Caparica, onde apanhei um escaldão no pé...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Saudades



Hoje estou com saudades de Londres. Dos bons momentos que lá passei.

Tenho saudades dos parques, das estações do ano bem definidas, dos muffins, de Oxford Street, dos pubs, das amizades, das casas vitorianas, do Harrods, dos passeios, das montras, do elitismo da zona onde vivia. Saudades dos momentos que lá passei com a Maria e o Rui, com a Rita, a Cláudia, a Diana, a Vânia e o João.
Hoje só me recordo dos bons momentos. Estou com saudades da sensação de finalmente ver o sol após semanas seguidas de chuva e céu nublado. Saudades de frio seco, de neve no dia de Páscoa, do cheiro a terra molhada nos parques. Saudades dos esquilos. Saudades de andar livremente a tirar fotografias pelos parques.

Londres ensinou-me a valorizar ainda mais o meu país, apesar dos imensos defeitos que somos capazes de lhe apontar. Já ponderei voltar a emigrar e até para bem longe, mas é aqui que me sinto bem, segura, feliz. Posso ter saudades, mas isso não significa que queira regressar (é melhor escrever isto para evitar receber emails e telefonemas a perguntar se estou bem...)


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Pensamento do dia - 14

As mulheres não gostam de homens que demorem mais tempo do que elas a arranjarem-se...

terça-feira, 5 de julho de 2011

Vocabulário regional

Há certas expressões/vocabulário que, de antemão, se sabe que são características de certas regiões. Esse foi um dos primeiros temas de conversa quando comecei a trabalhar.

No Norte...

...pendura-se a roupa em cruzetas para que não fique encorrilhada. Calçam-se sapatilhas. O dinheiro é guardado no porta-moedas e este anda dentro das carteiras.

As malas são trancadas com aloquetes. Os chuços protegem-nos...

Bebem-se cimbalinos e finos, comem-se magnórios e moletes. Mas cuidado com o que se bebe, senão pode-se ficar ourado. Nas sertãs também se fazem estrugidos e cada panela tem o seu testo.

Poderia dar bastantes mais exemplos, mas é no dia a dia que noto maiores diferenças, como aconteceu desta vez, ou quando chamei trenga a uma colega. Vá lá que morcão já é bem conhecido...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Do dia de hoje

Um bom final de tarde num local bastante agradável em excelente companhia.
O início da noite e regresso a casa foram mais complicados.
Alguém desesperado resolveu-se transformar numa alminha debaixo do comboio em Belém. Por muito pouco perdi esse comboio, e ainda bem.
Estive mais de 1 hora e meia no Cais do Sodré à espera, sem bateria no telemóvel. Andei nas imediações da estação à procura de um telefone público em funcionamento e revelou-se uma procura mais dificil do que seria esperar.
Imagino como se transformou a vida do maquinista daquele comboio...

domingo, 3 de julho de 2011

Meritocracia

"Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha chumbado, uma vez, uma turma inteira.

Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".

O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames." Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto seriam "justas".

Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores... Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores.

Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado!

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da média das notas. Portanto, agindo contra os seus princípios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. O resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou.

Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5.

As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma.

No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado.

Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. "Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931. "É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação."

"É impossível multiplicar riqueza dividindo-a." - Adrian Rogers, 1931

sábado, 2 de julho de 2011

Canídeo de grande porte

imagem retirada daqui

Em Janeiro do ano passado, já de noite, um canídeo de grande porte resolveu ir passear para o meio da A1. O meu cliente, que ia em velocidade muito moderada por se tratar de uma zona de obras, não conseguiu evitar o embate.

Resultado: o canídeo foi desta para melhor, o carro caríssimo directo para a oficina da marca e eu desde então que ando a tratar de resolver este imbróglio jurídico.

Já não tenho paciência para palavras como: canídeo de grande porte, acidente, auto-estrada, A1, designação das Rés, rede metálica, embate, Lei nº 24/2007, responsabilidade civil extra-contratual, testemunhas, acção de condenação, sentença, matéria de Direito.

O responsável pelo acidente teve um fim de vida violento, rápido e amargurado. A ele ninguém lhe faz justiça.