quinta-feira, 30 de junho de 2011

Nova vida - 2

Ontem comi uma francesinha. Estava reticente por ser em Lisboa, mas tenho de admitir que estava muito boa, a repetir de certeza.

Hoje o final de tarde, inicio da noite foi passado no miradouro da Rua São Pedro de Alcântara. Excelente. Faltou a máquina fotográfica e uma roupa mais descontraída. A repetir em todos os miradouros da cidade.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Eu podia ter escrito isso

Há mil e uma razões para se chegar a esta situação, a de decidir que não há nada a fazer, a de ter de ter "a conversa", a de fazer a mala, dividir coisas, fazer contas, desmanchar projectos de vida. Na verdade, hoje em dia é quase mais comum ver gente que está em segundas, terceiras ou quartas relações do que com a mulher ou o homem que um dia pensaram ser "o tal" ou "a tal". Na verdade, essas pessoas especiais são aquelas com quem estamos agora - outros já o foram e foram-no enquanto fomos felizes ao lado delas.

O ponto em comum que encontro em quase todas as rupturas é a falta de diálogo. E falta de diálogo não é aquela coisa de chegar a casa e não ter muito para contar, ou o estar à mesa e não ter nada de verdadeiramente novo para partilhar - o que também acontece, muitas vezes, em relações mais longas (e não há grande mal nisso, nem sequer vejo isso como um mau sinal - aliás, estar em silêncio com alguém sem sentir desconforto revela sobretudo cumplicidade). Falta de diálogo é não falar sobre os problemas nas alturas certas. Há casais que se separaram porque um traiu o outro e foi apanhado. A traição é só a gota de água, porque o problema foi o casal não ter falado na altura em que aquele que traiu começou a sentir necessidade de estar com outra pessoa. Por que é que isso aconteceu? O que é que estava a correr mal? O que é que faltava na relação?


Da mesma forma que há quem se separe porque o casal deixa de ter tempo para si, absorvidos que estão com trabalho, com as crianças, com as obrigações familiares, com projectos paralelos. Treta. O que separa as pessoas não é a falta de tempo para a relação, é a opção que fazemos em privilegiar tudo o resto menos a relação. O trabalho é importante, claro que sim, a família também, pois, os putos, óbvio, mas então e o parceiro ou a parceira? Também. E por isso merecem esse tempo, merecem que se desligue o computador mais cedo, que se abdique de um jogo de futebol, que se diga que não ao patrão, porque é preciso dar tempo e amor à pessoa com quem estamos. Mas também sobre isto os casais devem falar. E têm de falar. Não podemos ouvir e engolir ou aceitar. Temos de dizer que não e dar murros na mesa e abrir os olhos ao outro. A aceitação mútua de que não há nada a fazer, de que o trabalho tem de ser prioritário, é o caminho para o fim de um amor, porque, como é óbvio, as relações não vivem do ar, o amor platónico e por carta (hoje são sms e mails) já não chega. É preciso contacto, e beijos, e amassos, e fins-de-semana a dois, e é preciso empandeirar o puto para os avós de vez em quando e mandar uma rapidinha à hora de almoço. Temos de ser um bocadinho mais putos, um bocadinho mais malucos, e menos avós.Na verdade, não há falta de tempo, há sim opções. Depois, só temos de aceitar e compreender as consequências dessas opções. Quando a opção deixa o outro de lado, então, o fim é quase inevitável.

Bom, agora é aquela parte em que todos acham que algo vai mal comigo ou com a minha vida amorosa. Não, descansem, está tudo óptimo. Só acho este um tema interessante, e sei que afecta muita gente. Como já passei por duas situações do género, consigo olhar para trás e ver o que falhou. E o que falhou foi, sobretudo, a falta de diálogo, ou a falta de aceitação em relação a essa conversa. E aqui está outro tópico importante: nem sempre a conversa é bilateral, ou seja, muitas vezes há uma parte que, pura e simplesmente, se recusa a ouvir ou entra em negação. E quando isto acontece, de facto, a conversa não adianta grande coisa, mas ainda assim é preferível uma conversa unilateral do que nenhuma conversa, é preferível despejar tudo, mesmo que pareça que o outro está desligado, do que não dizer nada.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Carapim

(imagem retirada da net)


Hoje tive um almoço muito agradável com a Me.

Antes de ir ter com ela, fui procurar uns carapins para lhe oferecer por causa desta notícia. Parece que carapim é uma expressão utilizada pelas gentes do Norte e por cá é desconhecida. Hoje pelo menos 10 pessoas de Lisboa ficaram a saber o que é.

Infelizmente não encontrei nenhuns carapins como desejava, mas não desisti e o bebé da Me ainda vai ter uns carapins à maneira!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Internet no emprego

(imagem retirada da internet)


Nos locais de trabalho por onde tenho passado a internet esteve mais ou menos acessível.

O sítio mais restrito não me permitia ler blogues, ver vídeos, pesquisar jogos, utilizar chat, ou seja, a internet era mesmo vocacionada para trabalhar.

Quando comecei a trabalhar no local onde agora laboro, esperava restrições semelhantes. Todavia, isso não sucedeu.

Está praticamente tudo desbloqueado.

No início o Facebook não tinha qualquer restrição, o que já não acontece. Descobri que foi durante essa altura que foi feita a página no FB da entidade onde trabalho.

Qualquer chat está desbloqueado e é utilizado livremente pelos trabalhadores.

Mas e os blogues? Bem, há dias em que consigo ler os blogues sem qualquer restrição e há os outros dias, em que não vejo nenhuma fotografia e tentar abrir um blogue pode demorar uma manhã inteira.

Ver vídeos é impossível. O meu pc não tem colunas e quase que adivinho que também não tem placa de som.

Por isso, há dias em que me consigo distrair durante uns momentos a ler blogues, sites, ver fotografias, etc e há outros dias em que quase desespero por um momento de ócio, para quebrar a rotina do trabalho.

Mas a parte pior é só ter o internet explorer 6. Assim, há certos sites que não consigo ver mesmo e um deles é necessário para o meu trabalho...

Hoje não tenho acesso ao google reader, logo não consigo ler blogues.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Dia de São João


O São Pedro continua com os humores alterados. Dia de calor intenso, com algum vento à mistura. Supostamente dia ideal para ir à praia, mas como estamos no Norte, a nortada não permite grandes aventuras, somente fortes escaldões nos ombros...
São João sem cascata na Avenida dos Aliados.
Ao fim de 2 anos voltei a comer farturas, nas Fontaínhas, no meio do verdadeiro povo português. Este ano descobri o melhor sítio para ver o fogo de artificio, sem confusões, sem apertões, sem pessoas a tapar as vistas, sem fumo dos foguetes, de frente para a Ponte D. Luis. É um dos segredos melhores guardados de Gaia.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

S. João

(imagem retirada da net)

Este ano o S. João tem um gostinho especial.
Votos de uma boa sardinhada, muitas marteladas e farturas!
Bom S. João.

Da viagem de ontem

A viagem no intercidades (3 horas Lisboa-Porto) já é dificil de fazer, geralmente quando o comboio pára em Coimbra, já não encontro posição sentada e olho para o relógio constantemente a pensar se aquela hora demora muito a passar ou não.
Ontem foi a pior viagem que fiz até agora.
O meu lugar era nos do meio da carruagem, ou seja, ia de frente para outras pessoas, neste caso 2 homens de pernas bem compridas.
Mas a parte pior foi a presença no outro lado do corredor de um miudo com cerca de 3 ou 4 anos. Além de ainda não falar bem, para se fazer entender e conseguir da mãe e da avó tudo o que queria, simplesmente berrava. 3 horas aos berros. Como é que a mãe não levou um único brinquedo, jogo ou livro para distrair a criatura durante uma viagem tão longa?
Posso quase jurar que a dada altura ouvi um telefonema do senhor que ia sentado ao lado daquela família, a dizer à namorada que não queria ter filhos...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Banda sonora do dia

Sometimes you just have to walk away
Wishing today was yesterday


Boas noticias

Se o final do dia de ontem não correu da melhor forma, o dia de hoje começou com uma excelente notícia, que me deixou imensamente feliz.
Há pessoas que merecem tudo de bom e a minha amiga V. é uma delas.
Parabéns minha querida!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sossego



Sou acérrima defensora do meu sossego e privacidade.
Só vos tenho a dizer: ninguém merece uma tarde/noite como a minha de hoje...

sábado, 18 de junho de 2011

Devia estar a fazer um recurso...







e no entanto estou a rir com estes videos!

Relacionamentos

Estou na capital desde há cerca de mês e meio e já me atrevo a comparar a forma de relacionamentos entre as pessoas do Norte e as de cá.
As pessoas do Norte são conhecidas por serem afáveis, mas fechadas. Apesar de serem simpáticas, prestáveis e preocupadas com os outros, é um processo demorado conseguir alcançar intimidade com um nortenho. São os primeiros a abrir as portas de casa, a combinar saídas, a considerar como seus amigos, os amigos dos seus amigos. Mas para se conseguir uma amizade verdadeira, intima e cúmplice, demora o seu tempo. Quando deixam de considerar o outro como um mero conhecido, têm um amigo para o resto da vida. As gentes do Norte são mais expansivas e no entanto reservadas.
Admito que é verdade.
O primeiro contacto com as pessoas da capital revelou-se uma surpresa. Todas as pessoas demonstraram ser extremamente simpáticas, prestáveis e acessíveis, bem diferente da reputação que têm no Norte.
A grande diferença reside no ir além do imediato.
Enquanto que no Norte, combinam-se saídas, passeios, encontros que efectivamente se concretizam, aqui tais perspectivas não passam disso mesmo: de uma possibilidade futura. Tenho verificado que existe a vontade de conviver e até se marcam as saídas, mas quando chega o momento, simplesmente não se realizam.
É muito mais difícil conseguir fazer parte da vida de um lisboeta do que da de um nortenho. Isto foi-me dito mesmo antes de me ter mudado para cá por uma nortenha que vive cá há mais de 4 anos, e hoje foi confirmado por uma lisboeta.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Constrangedor

é aperceber-me que uma colega não sabia a diferença entre um juízo e uma vara.
É o básico do direito processual civil, o 1+1=2...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pensamento do dia - no seguimento do post anterior

O meu lema é: mais vale só, do que mal acompanhada.

Relacionamentos amorosos

Tenho verificado que, no meu círculo de conhecimentos e amizades, quando terminam relacionamentos amorosos, em especial os longos, um dos elementos do casal recorre a mim como confidente. Talvez seja pela experiência que tive e a forma como a ultrapassei. Talvez seja por outro factor qualquer que desconheço.


A verdade é que apenas um grupo muito restrito de pessoas sabe o que realmente aconteceu, os restantes sabem praticamente o mesmo que quem lê o meu blogue: casei-me em 2007, separei-me em 2008 e finalmente divorciei-me em 2009.



De todos os relacionamentos amorosos existem bons e maus momentos, se bem que quando se termina a relação, a tendência é apenas para recordar os momentos menos bons. Geralmente é a descrição destes momentos que me é relatada vezes sem conta, como forma de catarse. Tenho ouvido histórias de arrepiar e que me deixam a pensar que existe gente muito maldosa e ruim por aí.



A minha posição limita-se quase sempre a ouvir, questionando certos aspectos por causa da minha formação profissional e a maior parte dos meus conselhos são de índole jurídica. Não tenho o hábito nem a vontade de me imiscuir nos sentimentos dos outros e no seu processo de recuperação e luto, pelo que a minha intervenção se limita a tentar fazer com que a pessoa se aperceba do que quer para o presente e futuro.



Há uns meses dei apoio a uma amiga que muito o necessitou. Foram muitas horas passadas em conversas com ela, a ouvir histórias escabrosas do que tinha sido o seu casamento. Dei-lhe o apoio e consolo necessários até que finalmente ela respondeu à minha pergunta que determina a mudança: se queria continuar casada com ele, se ele se arrependesse, se ela voltaria para ele. A resposta foi veementemente negativa e ofereci-me (gratuitamente e apenas por amizade) para ser a sua mandatária no processo de divórcio. Entretanto mudei-me para a capital e o nosso contacto diminuiu. Este fim-de-semana liguei-lhe para uma noite de diversão, ela anuiu e disse que me ligaria quando já estivesse nas galerias. Quando me dirigia a pé para o bar da moda do Porto, vi-a. Mas não ia sozinha, ia de braço dado com o marido. Fiquei espantada com o que vi.



Questiono-me sobre o que faz uma pessoa vítima de abusos, voltar para o abusador. Não entendo como é que alguém que foi tão miseravelmente infeliz consegue perdoar e esquecer todos os maus tratos, insultos, abusos e infelicidade. É algo superior à minha compreensão. Ainda estou estupefacta.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Tabacaria

Não sou nada.

Nunca serei nada.

Não posso querer ser nada.

À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.


excerto de "Tabacaria" - Álvaro de Campos

Pensamento do dia - 12

Acredito mais no meu sexto sentido do que me acredito nas outras pessoas.
Ele nunca me enganou e já fui enganada por muita gentinha.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sotaque

Hoje regressei à santa terrinha para um fim-de-semana de 4 dias. Trabalhar em Lisboa tem de ter vantagens...
Regressei à casa que sinto ser o meu lar, o meu refúgio, o meu conforto. Aliás, não é apenas a casa, é mesmo a minha terra. O meu Porto.
Ontem disseram-me que tenho sotaque nortenho. Sempre considerei ter um bocadinho pouco, mas a verdade é que não é acentuado, nem sequer parecido com os tripeiros de gema. Foi o maior elogio que ouvi nos últimos tempos. Tenho imenso orgulho na minha terra, nos meus conterrâneos, nos nossos usos, do nosso sotaque.
E não, não troco os Vs pelos Bs nem acentuo os "ãos".
Aliás, quando festejei a vitória do FCP na Liga Europa em Lisboa, estranhei imenso ouvir os cânticos que estou habituada a ouvir no Dragão com sotaque alfacinha.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Romantismo

O post de ontem foi publicado após a minha amiga C. me ter contado que tanto ela como o namorado não são muito românticos. Só que tenho de discordar.
Senão vejamos, ontem foi o aniversário do namorado dela, que vive em Aveiro e a C. resolveu no final do dia, sair do emprego e ir de comboio até lá e regressar hoje de manhã directa para o trabalho, fazendo uma grande surpresa ao namorado.
Parecia uma frase Nicola do género: um dia viajo 300 km para te ver. Hoje é o dia.
São momentos como estes que alimentam as relações e lhes dão vida.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Pensamento do dia - 11

É tão romântico um namorado assumir o seu amor à sua namorada dizendo (ler em modo irónico): és tão fixe!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Providência cautelar

Exmo Sr Dr Juiz de Direito do Tribunal Celeste

Povinho português, residente no país à beira mar plantado, mau contribuinte, portador de muitos cartões identificativos e burocráticos, vem interpor

Providência cautelar

contra

S. Pedro, o tal santo que se diz que manda no tempo e que supostamente tem as chaves de acesso ao Céu

nos termos e fundamentos seguintes:

1. A variação do tempo tem sido uma constante, já quase não se distinguem estações do ano.

2. Em Novembro estiveram 24º e fez sol, em Abril as temperaturas chegaram aos 30º e

3. em pleno mês de Junho, está nublado, chove e estão 20º.

4. Acresce ainda que há dias em que a temperatura está acima dos 25º e chove na mesma, chegando mesmo a existir momentos de chuva muito forte, granizo e inundações.

5. Nesta altura do ano, já se deveria conseguir vestir roupa leve e fresca, calçar sandálias sem medo de molhar os pézinhos e exibir os modelitos que muito favorecem a anatomia humana.

6. Todavia, não é o que tem sucedido.

7. Para exemplificar, num dia de manhã está bom tempo, sol e calor, sendo permitido ir à praia apanhar o belo do escaldão, sendo que no mesmo dia há a possibilidade de chuva forte e mudança súbita da temperatura.

Sem conceder

8. O S. Pedro é o santo conhecido por decidir o tempo que faz no mundo,

9. mas também é conhecido por ser um pouco temperamental, pouco se importando com as vontades e humores dos humanos.

10. Este comportamento irrascível de tal santo tem provocado diversos prejuízos ao povinho português, vejamos:

11. a mudança súbita da temperatura provoca doenças e mau estar geral.

12. O tempo nublado e cinzento provoca uma diminuição acentuada da produtividade nacional, simplesmente porque dá a oportunidade de o povinho tuga se lamuriar e ficar com baixo astral.

13. As inundações, quedas de árvores, granizo provocam avultados estragos à, já de si, débil economia nacional.

14. O mau tempo afasta os turistas do território nacional,

15. assim como não permite que se vá à praia, se mostre partes do corpo normalmente escondidas pela indumentária, se mostrem os calos dos pés e a sandaleca comprada nas lojas dos chineses.

16. Avizinha-se um fim-de-semana prolongado e o início de períodos de férias para muitos elementos do povo português, pelo que o bom tempo trataria mais animação e boa disposição, assim como proporcionaria momentos de lazer únicos.

17. Face ao exposto e porque o periculum in mora das atitudes do S. Pedro prejudica gravemente o povinho português, requer a V. Ex.ª se digne condenar o tal santo a ser cumpridor dos seus deveres e permitir que se desfrute do bom tempo.

Nestes termos e nos mais de Direito que V. Exª mui doutamente suprirá, deverá o S. Pedro ser citado para, querendo, contestar e a presente providência cautelar ser julgada procedente por provada.


domingo, 5 de junho de 2011

Pensamento do dia - 10

O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam.
Arnold Toynbee

Pensamento do dia - 9

Dar longas caminhadas com os MBT calçados é sinónimo de sentir os músculos das pernas todos no dia seguinte.


sábado, 4 de junho de 2011

F C Porto


Esta época o F. C. Porto conquistou os seguintes títulos:

- Liga portuguesa de futebol
- Taça de Portugal
- Liga Europa
- Liga de Andebol
- Liga de Basquetebol
- deca-campeonato de Hóquei

Palavras para quê? Os factos falam por si...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

1º escaldão do ano

não foi conseguido com uma ida à praia ou uma caminhada, mas com uma bela espera pelo comboio que tardou 1 hora e 10 minutos a chegar...

Greve

A greve é um direito que está consignado constitucional. Um direito que não contesto e aplaudo a sua existência.
Os grevistas costumam dizer que se com as suas greves não afectarem a restante população, então a greve não tem efeito útil.
Hoje fui gravemente afectada pela greve da CP. Continuo a não contestar o direito à mesma, mas contesto os direitos adquiridos dos trabalhadores da CP, assim como os salários acima da média nacional que auferem. Convém não esquecer que o acordo com a troika prevê a privatização da CP, de certo que as greves irão então terminar...
Na 2ª feira já houve greve, mas havia serviços minímos e cosegui apanhar o 2º comboio que passou, apesar de ter estado 2 horas em pé num pavimento alagado de àgua. Hoje a estação está fechada e apesar da previsão inicial (divulgada no site da CP) de passagem de comboios a partir das 9:00, estes só irão começar a transitar a partir das 13:00.
Resultado: uma tentativa frustada de ir de bus (iria demorar quase o mesmo tempo do que esperar pelo 1º comboio) e uma manhã passada em casa.
O que vale é ter um horário flexível e uma chefe 5*, senão seria uma falta injustificada que se iria reflectir na minha esfera jurídica enquanto trabalhadora.
Haja paciência e boa disposição!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Andar de transportes públicos

é descobrir que os melhores trabalhadores são os que bebem bebidas alcoólicas. Era por isso que antigamente os empregadores davam vinho aos seus empregados. Já não há trabalhadores decentes.
A conversa entre os dois senhores terminou com um pedido de medicamentos para as dores, supostamente miraculoso e baratinho.
Não pude deixar de esboçar um sorriso.

quarta-feira, 1 de junho de 2011