sexta-feira, 3 de junho de 2011

Greve

A greve é um direito que está consignado constitucional. Um direito que não contesto e aplaudo a sua existência.
Os grevistas costumam dizer que se com as suas greves não afectarem a restante população, então a greve não tem efeito útil.
Hoje fui gravemente afectada pela greve da CP. Continuo a não contestar o direito à mesma, mas contesto os direitos adquiridos dos trabalhadores da CP, assim como os salários acima da média nacional que auferem. Convém não esquecer que o acordo com a troika prevê a privatização da CP, de certo que as greves irão então terminar...
Na 2ª feira já houve greve, mas havia serviços minímos e cosegui apanhar o 2º comboio que passou, apesar de ter estado 2 horas em pé num pavimento alagado de àgua. Hoje a estação está fechada e apesar da previsão inicial (divulgada no site da CP) de passagem de comboios a partir das 9:00, estes só irão começar a transitar a partir das 13:00.
Resultado: uma tentativa frustada de ir de bus (iria demorar quase o mesmo tempo do que esperar pelo 1º comboio) e uma manhã passada em casa.
O que vale é ter um horário flexível e uma chefe 5*, senão seria uma falta injustificada que se iria reflectir na minha esfera jurídica enquanto trabalhadora.
Haja paciência e boa disposição!

1 comentário:

  1. Acho que toda a gente tem direito a manifestar-se e deve fazê-lo quando acham que as coisas não estão bem. No entanto é muito triste quando pessoas que dependem de transportes públicos nomeadamente quem precisa de vir da periferia para o centro do Porto, ficam afectadas. Têm de faltar aos seus empregos porque não têm outra alternativa.

    Disso definitivamente não gosto nem estou de acordo!

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