segunda-feira, 17 de março de 2008

Acordo ortográfico


(imagem)

A minha opinião sobre o acordo ortográfico é clara: é necessária uma evolução. Mas evolução nem sempre significa revolução, que é o que me parece que este acordo veio fazer. As línguas evoluem ao longo dos tempos juntamente com a evolução e modernização societária. A língua tem de acompanhar os tempos em que é falada, escrita e utilizada (ex: antigamente escrevia-se philosofia, agora é filosofia), pois é algo vivo, mutante.
O acordo ortográfico muda a grafia de certas palavras, a maneira como se escrevem, mas não altera a pronúncia de nenhuma palavra. A grafia das palavras passa a ser regulamentada nos países de língua portuguesa por uma única norma. Mas como se irá distinguir, ao ler a palavra descontextualizada, "cágado" de "cagado" ou "pára" de "para" se ambas não terão acento? É apenas um de muitos exemplos.
Este acordo não irá unir as línguas porque a diferença mais importante entre o português de Portugal e do Brasil não é a ortografia mas a gramática e o conjunto de expressões usadas por ambos, ex: pequeno-almoço vs café da manhã; cuecas vs calcinhas.

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