(imagem retirada da net) No Facebook alguém comenta que comprou um Mac para a filha e esta ainda não se deu muito bem. Um coro responde elogios e apoios. Uma dessas vozes diz algo como “ter um Mac não é ter um computador é ter um certo “estilo” e forma de estar. Uma “filosofia” quase… É “cool”.
Eu conheço esse discurso. Geralmente vem embalado com outra verdade feita, “o Mac é caro”.
Sorrio. Mas digamos que as “vantagem” do “estilo” e do “coolness” são secundárias.
Ter um Mac é não ter vírus. Ter um Mac é ter descanso. Ter um Mac é não lutar contra o computador. Ter um Mac é usar o mesmíssimo software que se usa no Windows — com algumas vantagens. (Ainda assim recomendo não usar esse software: os seus defeitos não melhoram por mudar de SO. As alternativas são todas melhores.)
Ter um Mac é, na esmagadora maioria dos casos, ter um hardware de melhor qualidade. Ter um Mac é ter durabilidade (o meu MacBook Pro vai no quarto ano de uso super-intensivo, 14 horas por dia 7 dias por semana e promete fazer mais 3 nas calmas). Logo, ter um Mac é ter um computador mais económico. Mais caro no momento da compra, mais barato ao fim de 2 anos. Bastante mais barato ao fim de três anos. Um terço ou menos do preço ao fim de quatro anos.
Desde que passei a ter Mac — puff! Ganhei dias por ano. Os dias das limpezas, reinstalações, reconfigurações.
Desde que ofereci um Mac à minha filha, já lá vai um ano, comprei semanas de tranquilidade. Adeus, telefonemas de pânico por causa dos vírus recebidos pelo MSN. Adeus, formatações mensais, reinstalações do sistema operativo, verificação de vírus, arrumação do disco.
Às vezes nem acredito: um ano inteirinho sem um telefonema para resolver uma questão qualquer, das muito graves às menos graves!
Por isso…. sorrio com essa do “certo estilo”. Pois se o meu Mac ainda por cima me dá um certo estilo, ótimo!
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