domingo, 29 de maio de 2011

Vida amorosa

Não escrevo isto com amargura, nem ressentimento, mas como algo factual, como se costuma dizer "Enquanto não conheces o certo vai te entretendo com os errados"

Poderia muito bem ter escrito este texto.
Há uns anos atrás acreditei ter encontrado o homem da minha vida, aquela pessoa com quem gostaria de passar o resto da minha vida, que seria um bom pai para os meus filhos e que me faria feliz. Acreditei e tentei constitiuir família com ele. A verdade é por muitos e variados motivos, a relação formal não funcionou e o sonho desmoronou.
Essa fase menos boa fez a ilusão esfumar-se rapidamente e agora as perspectivas de relacionamentos são bem diferentes.
Deixei de crer em almas gémeas, em principes encantados, no viveram felizes para sempre. Acredito no relacionamento quotidiano, no esfroço natural
e diário na relação, no empenho igual e a dois para fazer a relação funcionar. Acredito em pessoas com personalidades compatíveis, ajustáveis mas independentes e com vontade própria.
Creio no amor puro, na vontade de fazer uma relação funcionar, nas alegrias que esse proporciona, mas acabou-se a ilusão. Continuo a não acreditar nas relações puramente físicas, acredito sim nos sentimentos assumidos, na fidelidade, no compromisso entre 2 pessoas com os mesmos objectivos (ainda que não sejam o de constituir família).
Os acontecimentos moldaram-me, transformaram-me naquilo que sou agora, assim como modificaram as minhas crenças e forma de agir. Sou mais tolerante com os outros e com as mais diversas formas de ver a vida. Actuo por conta própria sem me importar com as opiniões dos outros e tornei-me menos impressionável.
Acima de tudo, tornei-me mais mulher.

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