Já aqui tinha falado do trauma que a minha avózinha tem com as trovoadas. Hoje trovejou, uma trovoada fraquinha, mas mesmo assim a minha avó ensinou-me uma oração ao Santo António e outra à Santa Bárbara. Aqui ficam:
Santo António se vestiu.
Santo António se calçou,
as suas mãos lavou e
ao mundo se botou.
Nosso Senhor encontrou,
que logo lhe perguntou:
- Tu, António, onde vais?
- Eu, Senhor, Convosco irei!
- Tu comigo não irás! No deserto ficarás,
a espalhar as trovoadas
que andam no Mundo armadas.
Vai António, vai!
Atira-as para o maninho
onde não haja nem pão nem vinho,
nem leira nem beira,
nem pau de figueira, nem galo que cante,
nem figueira que espante!
Para sempre.
Amén.
Santa Bárbara bendita,
que no Céu estás escrita.
Com raminho de àgua benta,
livrai-nos desta tormenta
lá para a serra do Marão,
onde não haja vinho nem pão,
nem leira nem beira,
nem galo que cante
nem figueira que espante.
Para sempre.
Amén
Esta é a oração que eu conheço!!
ResponderEliminarParecida :)
Santa Bárbara, Bendita
Que no céu está escrita
Com papel e água benta
Para espantar esta tormenta
Espalhe-a lá para bem longe
Onde não haja eira nem beira
Nem raminho de oliveira
Nem raminho de figueira
Nem mulheres com meninos
Nem ovelhas com borreguinhos
Nem vacas com bezerrinhos
Nem pedrinhas de sal nem nada
Que faça mal.
Amém!
Se for dita sem haver trovoada estamos a atrai-la
Esta tem mais piada do que a da minha avó, pois o final da dela é igualzinho à do Santo António.
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